Just words
As palavras são talvez a nossa arma mais forte. O resultado depende apenas da forma como as ordenamos.
Words and life

quarta-feira, 18 de maio de 2011
A Minha Dôr
Remoto da minh'alma que eu julgava
Já fóra desta vida e deste mundo!
E vejo agora quanto me enganava,
Imaginando possuir em mim
Alma que fôsse livre e não escrava!
Meu espirito é treva e dôr sem fim.
Todo eu sou dôr e morte. Sou franquêsa.
Sou o enviado da Sombra. Ao mundo vim
Prégar a noite, a lagrima, a incertêsa,
A luz que, para sempre, anoiteceu...
Esta envolvente, essencial tristêsa,
Tristêsa original donde nasceu
O sol caindo em lagrimas de luz,
Chôro de oiro inundando terra e céu!
Sou o enviado da Sombra. Em negra cruz,
Meu ilusorio sêr crucificado
Lembra um morto phantasma de Jesus...
E aos pés da minha cruz, no chão maguado,
A tua Ausencia é a Virgem Dolorosa,
Com tenebroso olhar no meu pregado.
Ah! quanto a minha vida religiosa,
Depois que te perdeste no sol-pôsto,
Se fez incerta, fragil e enganosa!
Em meu sêr desenhou-se um novo rôsto.
Sou outro agora; e vejo com pavor
Minha máscara interna de desgôsto.
Vejo sombras á luz da minha dôr...
Sombras talvez de eternas Creaturas
Que vivem na alegria do Senhor...
E quem sabe se os Mortos, nas Alturas,
Vivem na paz de Deus, em sitios êrmos,
Entre flôres, sorrisos e venturas?...
E quem sabe se as dôres que soffremos
E nosso corpo e alma, não são mais
Que as suas vagas sombras irreaes?...
Ah, nós sômos ainda o que perdemos...
Teixeira de Pascoaes, in 'Elegias'
terça-feira, 17 de maio de 2011
A máquina Parou....
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
O acordo ortográfico...
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Espanhola registou o Sol em seu nome
É por isso que Ángeles Durán, perita judicial, nascida em Vigo, Espanha, há 49 anos, está por estes dias a despertar o interesse da Imprensa de todo o Mundo.
foto M. MORALEJO/LA VOZ DE GALICIA |
![]() |
Ángeles Durán |
Durán diz ter na sua posse, desde o início do Verão passado, o registo de propriedade do astro-rei. Mas, afinal, o que pode levar alguém a procurar ser proprietário de algo que supostamente pertence a todos e se encontra a cerca de 150 milhões de quilómetros?
A resposta de Ángeles Durán é tão surpreendente quanto o seu acto: "Não quero ficar rica à custa disto. Quero que as empresas que usam o Sol paguem por isso para poder ajudar a Humanidade".
A ideia da mulher que se escuda num convénio internacional que dita que "nenhuma nação, país ou Governo poderá declarar-se proprietário de nenhum planeta ou estrela, mas que só vincula os governos das nações e não as pessoas a título individual", para reclamar a propriedade do astro maior, é cobrar uma taxa a nível mundial pela exploração da energia solar e com o dinheiro ser solidária com o planeta Terra.
A "dona do Sol", que afirma já ter contactado o Governo de Espanha para levar os intentos por diante, planeia "entregar metade das receitas para os orçamentos de Estado, ajudar doentes com Alzheimer de todo o Mundo e os três milhões que padecem de doenças raras em toda a Europa, aumentar as pensões mais baixas e combater a fome".
Para si, Ángeles Durán apenas reclama "10%" do produto da exploração do "seu" Sol. "Já o tenho escriturado como meu. Está registado num notário em Porrinho e legalmente fundamentado", afirmou, explicando que decidiu avançar para a tomada do Sol quando soube de um americano que registou a Lua e diversos planetas como sendo dele."
retirado do jornal de noticias em http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1726129
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Milionários americanos querem pagar mais impostos
Grupos de milionários norte-americanos lançaram petições nas quais pedem à administração de Barack Obama que lhes sejam cobrados mais impostos para ajudar a reduzir o fosso que separa os mais abastados dos restantes cidadãos.
Numa das petições, 45 milionários solicitam que, em nome da "saúde fiscal" dos Estados Unidos e do "bem-estar dos co-cidadãos", terminem os benefícios fiscais atribuídos em 2001 aos contribuintes cujo rendimento anual excedesse um milhão de dólares (cerca de 763 mil euros).
O momento não foi escolhido ao acaso: os benefícios fiscais aprovados pelo ex-Presidente George W. Bush expiram no final de 2010 e os Democratas, que saíram enfraquecidos das legislativas de Novembro, pretendem, contra a opinião dos Republicanos, reservar este benefício às famílias cujo rendimento seja inferior a 250 mil dólares por ano (cerca de 190 mil euros). (...)
In Jornal de Noticias
Dá que pensar... Até porque normalmente as causas nobres pelo bem comum surgem acompanhadas por um interesse pessoal. Será que os ricos estão fartos de ganhar dinheiro??