tempo bonito este, de paz, amor, amizade... Mas nós queremos enganar quem??? Comecemos pela paz. Será que as pessoas que andam numa correria tremenda pra comprar as prendas ou a comida pra consoada têm paz? E eu? Que estou do lado dos que vendem? Trabalhei até no dia 24 e 26. Tive paz? E ainda tive que comprar as prendas... Stress foi a palavra desta época. E cansaço. Já n conseguia mais repetir a frase: "se dp n gostar nós trocamos", e "bom natal". Disse tantas vezes esta última que acabou por perder todo o sentido.
Passando pó amor. Chegar a casa atrasada pá janta e logo no fim adormecer sentada no sofá pk n aguentava mais d cansaço e só voltar a acordar qd o afilhado começa a gritar k ta na hora das prendas é mostrar amor aos k me rodeiam?! Já agora, gostava que alguém me mostrasse em que tá presente o amor no natal. N é pelas prendas k s vê o amor k as pessoas sentem umas pelas outras! Se assim fosse ninguém da minha familia me amava, visto que as prendas que tive foram 1 vela, 1 sutien e 1 caneca. E escusado será dizer k kem m deu o sutien ja repete o tipo de prenda há 3 anos por isso nem chegou a ser surpresa.
Em relação à amizade... pois isso já tem mais k se lhe diga... Será k amizade é mandar 1 msg a tds os conhecidos chamando-lhes "amigo"? É k eu recebi msg d mts pessoas k nem no meu aniversário s lembram de mim. Pessoas k criam 1 msg impessoal e dp mandam pa tds da lista telefónica. Assim ninguém fica chateado e acabam por pensar k são especiais pa essa pessoa. Ou então melhor, pessoas que enviam o msm e-mail pa tds, esquecem-se k quem recebe, recebe tb a lista de detinatários do e-mail. E por vezes ainda poem:"pa ti k és especial"!!!!!!!
Cm podem ver eu tou quase em guerra com esta época. É k se falhasse isto td m tivesse boas prendas? Mas nem isso.......
As palavras são talvez a nossa arma mais forte. O resultado depende apenas da forma como as ordenamos.
Words and life
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Porque perdemos o que gostamos?
Quando guardamos o que nos é querido
E vemo-lo como garantido
A solidão resulta desse destino
Ficando a saudade como abrigo
E vemo-lo como garantido
A solidão resulta desse destino
Ficando a saudade como abrigo
Não querendo que isso suceda
Tentamos agarrar e reduzir a perda
Mas é tarde e já se esvaneceu
Um grande amor com futuro morreu
Se por boa fortuna conseguirmos recuperar
E pelo erro nos conseguir perdoar
Então lembra o dia em que poderias deitar a perder
A melhor coisa que te pode acontecer
Palavras e actos terão que ser proferidos
Para demonstrar que os valores estão restabelecidos
Magoei e recebi um perdão
Obrigado Cátia pelo teu bom coração
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Resposta a um apelo de uma pekena
Ola Cátia:
Ho ho ho... e essa treta toda...
Venho responder ao teu pedido de ajuda. Quanto à tua capacidade isso nem se poe em questão. és interessada, querida e uma excelente profissional. Não duvides do teu potêncial pois eu tenho presenciado todo o teu empanho e tenho a dizer, que é, deveras, merecedora de louvor.
Não te preocupes com o futuro, começa por ter um bom presente, pra teres uma melhor preparação no futuro. Se existe alguém que merece um incentivo és tu, pois o teu trabalho não é facil.
Se t falta apoio faz um apelo aos teus amigos que sei que te querem ajudar. Podes sentir-t sozinha mas não estás pequena. Se quiseres eu empresto-t os meus doendes pra te ajudarem, mas eles só sabem fazer brinquedos e são um bocado estúpidos... bem, continuando. Julgo que o Afonso apesar de cometer algumas incoerências (e de também ser um bocado estúpido), gosta bastante de ti, por isso pede-lhe. Caso não te ouça, dá-lhe uma tapona e ai vais ver como se disponibliza a 100%.
Lembro-te do ano passado e de como tu conseguiste acabar tudo no tempo. Não te preocupes. Isto acaba por não ser bem um concelho, dado que eu só te estou a lembrar do que tu és capaz. Mas fica então o "lembrete".
Os conselhos estão dados. Vemo-nos daqui a uns dias e não acendas a chaminé na noite de 24 para 25.
Bjs e abraços
feliz natal
ass: Pai Natal
P.S. - A Rena Rodolfo também manda bj e diz que a Popota está quase no papo. :)
Ho ho ho... e essa treta toda...
Venho responder ao teu pedido de ajuda. Quanto à tua capacidade isso nem se poe em questão. és interessada, querida e uma excelente profissional. Não duvides do teu potêncial pois eu tenho presenciado todo o teu empanho e tenho a dizer, que é, deveras, merecedora de louvor.
Não te preocupes com o futuro, começa por ter um bom presente, pra teres uma melhor preparação no futuro. Se existe alguém que merece um incentivo és tu, pois o teu trabalho não é facil.
Se t falta apoio faz um apelo aos teus amigos que sei que te querem ajudar. Podes sentir-t sozinha mas não estás pequena. Se quiseres eu empresto-t os meus doendes pra te ajudarem, mas eles só sabem fazer brinquedos e são um bocado estúpidos... bem, continuando. Julgo que o Afonso apesar de cometer algumas incoerências (e de também ser um bocado estúpido), gosta bastante de ti, por isso pede-lhe. Caso não te ouça, dá-lhe uma tapona e ai vais ver como se disponibliza a 100%.
Lembro-te do ano passado e de como tu conseguiste acabar tudo no tempo. Não te preocupes. Isto acaba por não ser bem um concelho, dado que eu só te estou a lembrar do que tu és capaz. Mas fica então o "lembrete".
Os conselhos estão dados. Vemo-nos daqui a uns dias e não acendas a chaminé na noite de 24 para 25.
Bjs e abraços
feliz natal
ass: Pai Natal
P.S. - A Rena Rodolfo também manda bj e diz que a Popota está quase no papo. :)
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Frustração de estagiária
Ano complicado este em que estou... Nunca ninguém disse que seria fácil nem eu esperava isso, o que é facto é que está a ser um pouco mais dificil do que pensava.
O primeiro período terminou e está na altura de fazer o balanço. Positivo? Sim, claro. Aprendi muito. Suficiente? Não me parece. O tempo foi pouco, o trabalho muito e os resultados muito aquém do desejado. O periodo que se avizinha mostra-se ainda mais complicado. É nesta altura que a força que as outras pessoas nos podem dar é necessária. Também eu, assim como os meus alunos, preciso dum estimulo. Preciso que me mostrem que sou capaz de fazer melhor pois já não vejo nada.
O meu pedido ao Pai Natal é que me dê calma para aguentar e muita força de vontade. Ano novo, vida nova como diz a minha mãe. Talvez tudo se torna mais agradavel do que penso.
Ser professora é realmente muito complicado, já era tempo de começarem a valorizar o nosso trabalho em vez de manter a perspectiva que um professor é apenas aquele que está em lista de espera no desemprego.
O primeiro período terminou e está na altura de fazer o balanço. Positivo? Sim, claro. Aprendi muito. Suficiente? Não me parece. O tempo foi pouco, o trabalho muito e os resultados muito aquém do desejado. O periodo que se avizinha mostra-se ainda mais complicado. É nesta altura que a força que as outras pessoas nos podem dar é necessária. Também eu, assim como os meus alunos, preciso dum estimulo. Preciso que me mostrem que sou capaz de fazer melhor pois já não vejo nada.
O meu pedido ao Pai Natal é que me dê calma para aguentar e muita força de vontade. Ano novo, vida nova como diz a minha mãe. Talvez tudo se torna mais agradavel do que penso.
Ser professora é realmente muito complicado, já era tempo de começarem a valorizar o nosso trabalho em vez de manter a perspectiva que um professor é apenas aquele que está em lista de espera no desemprego.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Fala ao coração
Este poema é magnifico. Podem dizer k é deprimente m n deixe d ser 1 dos meus poemas preferidos. aki vai:
Meu Coração, não batas, pára!
Meu Coração, vai-te deitar!
A nossa dor, bem sei é amara,
Meu Coração, vamos sonhar...
Ao mundo vim, mas enganado.
Sinto-me farto de viver:
Vi o que ele era, estou maçado,
Vi o que ele era, estou maçado,
Não batas mais! Vamos morrer...
Bati à porta da Ventura
Ninguém ma abriu, bati em vão:
Vamos a ver se a sepultura,
Vamos a ver se a sepultura,
Nos faz o mesmo, Coração!
Adeus Planeta! adeus ó Lama!
Que a ambos nós vais digerir.
Meu Coração, a velha chama,
Meu Coração, a velha chama,
Basta, por Deus! vamos dormir...
António Nobre
Coimbra, 1888
Meu Coração, não batas, pára!
Meu Coração, vai-te deitar!
A nossa dor, bem sei é amara,
Meu Coração, vamos sonhar...
Ao mundo vim, mas enganado.
Sinto-me farto de viver:
Vi o que ele era, estou maçado,
Vi o que ele era, estou maçado,
Não batas mais! Vamos morrer...
Bati à porta da Ventura
Ninguém ma abriu, bati em vão:
Vamos a ver se a sepultura,
Vamos a ver se a sepultura,
Nos faz o mesmo, Coração!
Adeus Planeta! adeus ó Lama!
Que a ambos nós vais digerir.
Meu Coração, a velha chama,
Meu Coração, a velha chama,
Basta, por Deus! vamos dormir...
António Nobre
Coimbra, 1888
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Viver c o passado
Canção grata:
Por tudo o que me deste
inquietação cuidado
um pouco de ternura
é certo mas tão pouca
Noites de insónia
Pelas ruas como louca
Obrigada, obrigada
Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão
Que bem que me faz agora
o mal que me fizeste
Mais forte e mais serena
E livre e descuidada
Sem ironia amor obrigada
Obrigada por tudo o que me deste.
Florbela Espanca
Esses teus lábios...
Poema de minha autoria escrito num momento de saudade e dedicado a alguém muito especial. Quem será? :)
Nos teus lábios tens tudo de ti.
Cada movimento tem a minha atenção.
De saber que és meu agora.
E, sendo eu tua eternamente,
Poderei a cada Aurora
Vê-los dormir calmamente.
É com eles que sorris,
Ai! Como é lindo o teu sorriso!
Tu sabes que eu preciso
De tudo o que o teu sorriso me diz…
É com eles que me beijas…
Esse toque magnificiente!
Sinto o quanto me desejas
Quero beija-los eternamente.
Nos teus lábios tens tudo de ti.
Cada movimento tem a minha atenção.
De saber que és meu agora.
E, sendo eu tua eternamente,
Poderei a cada Aurora
Vê-los dormir calmamente.
É com eles que sorris,
Ai! Como é lindo o teu sorriso!
Tu sabes que eu preciso
De tudo o que o teu sorriso me diz…
É com eles que me beijas…
Esse toque magnificiente!
Sinto o quanto me desejas
Quero beija-los eternamente.
Para mim talvez o mais belo poema de J.L.Peixoto:
"este livro. passa um dedo pela pagina, sente o papel
como se sentisses a pele do meu corpo, o meu rosto.
este livro tem palavras, esquece as palavras por
momentos. o que temos para dizer não pode ser dito.
sente o peso deste livro. o peso da minha mão sobre
a tua. damos as mãos enquanto seguras este livro.
não me perguntes quem sou. não me perguntes nada.
eu não sei responder a todas as perguntas do mundo.
pousa os lábios sobre a página., pousa os lábios sobre
o papel. devagar, muito devagar. vamos beijar-nos"
"este livro. passa um dedo pela pagina, sente o papel
como se sentisses a pele do meu corpo, o meu rosto.
este livro tem palavras, esquece as palavras por
momentos. o que temos para dizer não pode ser dito.
sente o peso deste livro. o peso da minha mão sobre
a tua. damos as mãos enquanto seguras este livro.
não me perguntes quem sou. não me perguntes nada.
eu não sei responder a todas as perguntas do mundo.
pousa os lábios sobre a página., pousa os lábios sobre
o papel. devagar, muito devagar. vamos beijar-nos"
Embora seja Católica, não sou uma pessoa muito devota. Nas leituras que fiz de J.L. Peixoto encontrei 1 pequeno texto k explica akilo k sou:
Existe sempre, em cada um de nós, uma religiosidade, mesmo em quem se considera ateu. É uma questão civilizacional, que se desvenda em aspectos tão prosaicos como acordarmos todos os dias com a certeza de que vamos encontrar o mundo igual ao que deixámos no dia anterior. Apesar de nada nos garantir que assim seja, senão a crença, uma palavra em tudo semelhante à palavra fé.
Concordo.
Existe sempre, em cada um de nós, uma religiosidade, mesmo em quem se considera ateu. É uma questão civilizacional, que se desvenda em aspectos tão prosaicos como acordarmos todos os dias com a certeza de que vamos encontrar o mundo igual ao que deixámos no dia anterior. Apesar de nada nos garantir que assim seja, senão a crença, uma palavra em tudo semelhante à palavra fé.
Concordo.
Who am I?
Cito José Luis Peixoto: "Há muitas coisas que percebo que não sou, mas dizer exactamente o que sou não consigo. Tento, dia a dia, ganhar o título de ser uma pessoa. E já não é pouco."
Recordações ou imaginação?
Um dos escritores portugueses que mais admiro é José Luis Peixoto, que como eu, tirou o curso de ensino de inglês/alemão.A grande diferença entre mim e este excelente Sr é precisamente a forma como organizamos as palavras. Aqui deixo 1 excerto d1 obra dele. Isto é 1 verdadeiro texto para reflectir.
Não há nenhuma diferença entre aquilo que aconteceu mesmo e aquilo que fui distorcendo com a imaginação, repetidamente, repetidamente, ao longo dos anos. Não há nenhuma diferença entre as imagens baças que lembro e as palavras cruas, cruéis, que acredito que lembro, mas que são apenas reflexos construídos pela culpa. O tempo, conforme um muro, uma torre, qualquer construção, faz com que deixe de haver diferenças entre a verdade e a mentira. O tempo mistura a verdade com a mentira. Aquilo que aconteceu mistura-se com aquilo que eu quero que tenha acontecido e com aquilo que me contaram que aconteceu. A minha memória não é minha. A minha memória sou eu distorcido pelo tempo e misturado comigo próprio: com o meu medo, com a minha culpa, com o meu arrependimento. Quando me lembro de ter quatro anos e de estar a brincar no quintal, não sei onde terminam as imagens que os meus olhos de quatro anos viram e que permanecem até hoje comigo, ou onde terminam as imagens que inventei sempre que tentei lembrar-me dessa tarde.
Não há nenhuma diferença entre aquilo que aconteceu mesmo e aquilo que fui distorcendo com a imaginação, repetidamente, repetidamente, ao longo dos anos. Não há nenhuma diferença entre as imagens baças que lembro e as palavras cruas, cruéis, que acredito que lembro, mas que são apenas reflexos construídos pela culpa. O tempo, conforme um muro, uma torre, qualquer construção, faz com que deixe de haver diferenças entre a verdade e a mentira. O tempo mistura a verdade com a mentira. Aquilo que aconteceu mistura-se com aquilo que eu quero que tenha acontecido e com aquilo que me contaram que aconteceu. A minha memória não é minha. A minha memória sou eu distorcido pelo tempo e misturado comigo próprio: com o meu medo, com a minha culpa, com o meu arrependimento. Quando me lembro de ter quatro anos e de estar a brincar no quintal, não sei onde terminam as imagens que os meus olhos de quatro anos viram e que permanecem até hoje comigo, ou onde terminam as imagens que inventei sempre que tentei lembrar-me dessa tarde.
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